Inteligência Artificial como aliada das vendas 

No fim do primeiro dia de convenção, foi a vez do especialista em mídias sociais e inteligência artificial, Luis Paulo da Silva, que palestrou sobre “Inteligência Artificial aplicada às Vendas e Prospecção: Inovação e Estratégia”, apresentando diversas ferramentas, novidades e curiosidades do mundo das IAs, que estão sempre em atualização. 

Segundo Silva, até pouco tempo, as IAs não entendiam nada que não se baseasse em texto. Agora, elas conseguem entender imagens e são muito visuais. “O ChatGPT, chatbot desenvolvido pela OpenAI, consegue produzir conteúdo, ler planilhas, fazer análises, além de acessar outros vídeos. O Meta, por exemplo, em 2024, criou a Meta IA tendo como vantagem a integração com as outras redes da empresa, e que é utilizada por mais da metade da população do mundo, seja o Facebook, Instagram, Whatsapp, Messenger ou outra rede social”, comentou o especialista, que também explicou que algumas grandes empresas preferem concorrer com elas mesmas do que disputar espaço com outras marcas. 

“As aquisições dos gigantes da tecnologia, como o Meta e o Google, são estratégias que, além de visar ganhos financeiros, previnem contra perdas futuras e mantém os usuários em seus ecossistemas. Assim, elas buscam criar produtos que dificultem a concorrência. Tais aquisições são investimentos a longo prazo, que tem o objetivo de evitar que outras plataformas roubem a atenção dos usuários. O Waze, por exemplo, é do Google, que já tem o Maps, o que dá uma impressão de escolha e mantêm o monopólio”, pontuou.  

Ao aplicar tais conceitos às vendas, Luis Paulo afirmou que inteligência artificial processa muitas informações, que podem reproduzir ou criar situações hipotéticas. Logo, conseguimos trabalhar com objeções e personalização, seja de conteúdo ou serviço, onde é possível ser mais incisivo ou marcar o momento de contato e impacto com o possível cliente.  

“Solicitar que a IA trabalhe em cima desse dado é incrível, criando cenários de maneira rápida e assertiva. É importante ficarmos de olho em alcance, na repetição e frequência para entender quantas vezes serão necessárias para que o objetivo seja de fato executado. As interações também são fundamentais, saber se as respostas estão ou não chegando e o que pode ser melhorado na plataforma. Trabalhar com IA é só a ponta de tudo o que você pode fazer com ela a partir disso. Acompanhar os resultados e otimizá-los é essencial”, concluiu.  

Clique aqui e assista a primeira parte da entrevista com o Luis Paulo.

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