Na segunda palestra do dia, o sócio e vice-presidente de Estratégia da Binder Reimagine, Lucas Daibert, trouxe o tema “Tendências exponenciais: O amanhã dos negócios” e fez uma análise das transformações que estão moldando as empresas, a sociedade e as relações humanas, oferecendo orientações sobre como se preparar para o que está por vir.
Em sua explanação, Daibert falou da necessidade de os profissionais analisarem o todo. “Segundo a futurista americana, Amy Webb, para entender o futuro da sua área, você também precisa prestar atenção em tudo o que acontece. Renato Russo em uma de suas músicas dizia: ‘o futuro não é mais como era antigamente’. O futuro não é mais como eu pensava antes, as coisas têm mudado muito rápido. O fenômeno ChatGPT, por exemplo, surgiu há menos de dois anos e tem evoluído bastante”, comentou o empresário, que reforçou a diferença entre o desenvolvimento tecnológico e das organizações.
“A tecnologia vive uma evolução exponencial, enquanto as empresas evoluem de forma linear, não acompanhando esse avanço. Com isso, as organizações precisam se reinventar com menos tempo do que tinham antes. Modelos de linguagem estão evoluindo de cinco a dez vezes por ano. Acredita-se que em 2029, a máquina passe pelo Teste de Turing e não se distinguirá de um ser humano”, pontuou.
O palestrante falou da singularidade tecnológica, hipótese que relaciona o crescimento tecnológico desenfreado da superinteligência artificial a mudanças irreversíveis na civilização humana, e surpreendeu a todos ao afirmar que “vivemos um pouco como ciborgues, devido à nossa atual relação com os celulares. É como se fizesse parte de nós e nos sentíssemos incompletos sem eles”.
O mau uso das IAs, como qualquer outra ferramenta, pode ser prejudicial. “Com a inteligência artificial, pode-se criar um evento fake, que causaria uma guerra no mundo. A utilização da IA na guerra já está acontecendo. Por intermédio delas também pode-se destruir reputações. Com ética, precisamos utilizar tais recursos, de forma responsável e bem direcionada. Quem entende de gente, sempre vence. No final, são sempre pessoas. Vivemos o momento das marcas idealistas e as que liderarão o futuro, serão aquelas que utilizarão a revolução tecnológica a serviço das pessoas”, alertou Lucas, que encerrou sua participação com uma dica.
“Para os profissionais que atuam na área de planos de saúde, posso dizer que é fundamental manter o foco nas pessoas. Em um mundo que está mudando de forma acelerada, a tecnologia precisa nos ajudar, para que possamos conhecer mais o cliente e oferecer serviços que são pensados para a realidade deste público. Se tivermos este olhar, não tenho dúvida de que estaremos em um bom caminho”, concluiu.
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