Na tarde de 23 de novembro, a programação contou com a apresentação do físico, pesquisador de inovação, palestrante e escritor, Clemente Nobrega, que falou sobre o “Mercado de planos de saúde no estado do Rio de Janeiro” e traçou um panorama geral do cenário da saúde suplementar fluminense.
Em sua introdução, Nobrega fez uma reflexão sobre o mundo exterior e os mundos existentes em cada um de nós, pontuando que há um mundo acabando e outro começando, em paralelo às mudanças no mercado da saúde suplementar e a existência de um conjunto de players nesse universo.
Ao citar duas manchetes do noticiário especializado – “Quase metade dos CEOs da saúde do Brasil vê inviabilidade no setor de saúde nos próximos 10 anos” e “Urgência de novas regras para planos de saúde” – o palestrante trouxe questionamentos sobre como pagar pela assistência médica e o impacto dessas mudanças na vida das pessoas.
“Precisamos antecipar e prevenir nossas ações, ao invés de diagnosticar e tratar. É necessário construir uma relação de longo prazo com o cliente, revendo ou pensando novas formas de trabalho. Outras empresas do setor de saúde estão se preparando. As operadoras, prestadoras e corretoras precisam desenvolver conhecimentos e novas metodologias para lidar com as mudanças”, comentou Clemente, que também sugeriu aos presentes uma estratégia útil para superar os desafios do mercado, que segue em constante transformação.
“Acredito que a principal competência que os corretores de planos de saúde precisam desenvolver é a capacidade de entender as necessidades das pessoas. Esse entendimento vai além de uma relação transacional. Hoje, o foco deve ser mais relacional, ou seja, não se trata apenas de realizar uma venda e acumular transações comerciais, mas sim de estabelecer uma interação contínua com o cliente. A relação deve ser permanente, com ramificações que vão muito além do simples ato de vender”, finalizou.
Clique aqui e assista a primeira parte da entrevista com o Clemente Nobrega.
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